REBIMBA O MALHO

REBIMBA O MALHO

sexta-feira, 30 de abril de 2010

MOMENTO DE POESIA

MOMENTO DE POESIA

Desta vida mal vivida,

Que outro viver não soube,
Não tive a sorte sorrida
Só aflições e ais me coube.

Naveguei contra procelas,

Feri meus pés no deserto,
Meu manto foram estrelas
E nunca o longe foi perto.

De água se vestem meus olhos

De negro meu coração
Vencem na vida os abrolhos.

E quanto caminho em vão

E quantas dores aos molhos
Alegrias?! Onde estão?

CONDE DA GARDUNHA