MOMENTO DE POESIA
Desta vida mal vivida,
Que outro viver não soube,
Não tive a sorte sorrida
Só aflições e ais me coube.
Naveguei contra procelas,
Feri meus pés no deserto,
Meu manto foram estrelas
E nunca o longe foi perto.
De água se vestem meus olhos
De negro meu coração
Vencem na vida os abrolhos.
E quanto caminho em vão
E quantas dores aos molhos
Alegrias?! Onde estão?
CONDE DA GARDUNHA
Desta vida mal vivida,
Que outro viver não soube,
Não tive a sorte sorrida
Só aflições e ais me coube.
Naveguei contra procelas,
Feri meus pés no deserto,
Meu manto foram estrelas
E nunca o longe foi perto.
De água se vestem meus olhos
De negro meu coração
Vencem na vida os abrolhos.
E quanto caminho em vão
E quantas dores aos molhos
Alegrias?! Onde estão?
CONDE DA GARDUNHA
Ai meu caro, meu caro...!
ResponderEliminarQue dizer do teu poema? Digo que é lindo,entra cá dentro,mexe com a alma...mas.perturbante.Perturbante, porque somos colocados perante o seguinte dilema:
- Mensagem poética ficcional?
- Mensagem de facto sentida?
Gostaria que,dada a amizade e, diga-se a verdade,também algo de curiosidade,me disses qual o factor a influenciar a mensagem:Ficção? A tua vida vivida? Diz qualquer coisa!
Conclúo dedicando-te estas duas quadras:
Tua dor mui bem sentida
E com ânsia mal contida
São imagens no poema
São bem mostras de dilema
Se a roupa tu vestiste
De alguém que não existe
Clarifica,meu amigo
Entender-te,não consigo
Meus Queridos Amigos Tónio e Zé; o que vos hei-de dizer? A resposta que vou dar aos v/ comentários, porventura demasiado benevolentes - comentários de verdadeiros amigos - servirá, para responder a ambos. Este poema foi escrito em Março de 2004 e só agora resolvi dá-lo ao mundo. Ele foi escrito num momento de nostalgia, de saudade e, eventualmente também por objectivos não alcançados. Penso que todos nós temos momentos menos bons e estes tomam outra dimensão quando somos demasiado sensíveis como é o meu caso. Cada um é como é e, o que para uns pode não ter importância de maior, para outros pode provocar uma claudicação.
ResponderEliminarSendo eu por natureza uma pessoa bem disposta tenho, todavia, os meus momentos de silêncio, momentos de reflexão, momentos para revisitar o passado; e sempre que estes momentos acontecem deixam-me muitas vezes incomodado.
E foi nesse estado de alma que nasceu o "DESTA VIVA MAL VIVIDA". Espero que tenha respondido a contento dos dois. Um abração de todo o tamanho do v/ amigo
Olá Victor , olha eu aqui, espero que se lembre de mim (Fabiana do myspace).
ResponderEliminarBem... é sempre assim que acontece a poesia tem esse dom de despertar a dúvida nas pessoas, nunca se sabe de fato se a dor que o poeta canta é deveras sentida por ele, se foi apenas ouvida por ele de algum outro tímido sofredor... ( a menos que ele se explique é claro) e a menos que ele se interprete , a poesia tem esse dom de gerar inúmeras interpretações pessoais e reflexivas...
Fiquei muito feliz de encontra-lo aqui meu amigo , estou seguindo você e voltando sempre para ler seus posts .
Linda poesia,
Um abraço e até mais.
OLÁ MINHA QUERIDA FABIANA! HÁ QUANTO TEMPO NÃO TEMOS AS N/ CONVERSAS TÃO AGRADÁVEIS. FOI UM BOA E GRANDE SURPRESA SABER DE SI ATRAVÉS DESTE MEU NOVO BLOGUE.
ResponderEliminarQUERO AGRADECER AS SUAS PALAVRAS E ESTOU DE ACORDO COM O QUE DIZ E, É POR ISSO, QUE DESCONFIO SEMPRE DOS CRITICOS PORQUE A MAIORIA DAS VEZES DÃO UM SIGNIFICADO COMPLETAMENTE ERRADO DAQUILO QUE O AUTOR SEJA PROSADOR OU POETA PRETENDE TRANSMITIR.
AGRADEÇO IGUALMENTE POR SER AGORA MINHA SEGUIDORA E POR TRAZER CONSIGO A ANA QUE FICA SENDO A MINHA AMIGA MAIS JOVEM. A ESTA, QUERIA AGRADER TAMBÉM, MAS NÃO SEI COMO. A FABIANA EVARREGAR-SE-Á DE O FAZER POR MIM.
MINHA QUERIDA, PARA SI UM BEIJINHO MUITO AMIGO.
Simplesmente um forte abraço do amigo Tó Almeida:
ResponderEliminarBEM HAJA QUERIDO AMIGO. UM GRANDE ABRAÇO.
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