AS AULAS COM A MINHA NETA
Todos os dias depois do almoço eu e a minha neta temos uma aula de português. Ela tem só seis anos e passou para o segundo ano (antiga segunda classe) e, vai entrar no segundo ano, ainda com a mesma idade, pois só faz os sete em Dezembro.
No meu tempo, teria que repetir o ano pois sem as bases primárias seria impensável passar de classe. Porém, o ensino de agora segundo me apercebi é muito diferente para pior do que aquele que eu tive.
A caligrafia é péssima e a leitura pior ainda. Comecei por lhe dar lições do livro que ela teve durante o ano mas depressa me apercebi que a escolha do professor foi a pior. Resolvi então ir procurar o livro que eu tinha dado na primeira classe que o adquiri há uns anos e dar-lhe a lição por ele.
Foi o melhor que fiz: comecei do princípio desde a letra “A” até chegar às letras miudinhas.
Neste momento, sinto orgulho pois não sendo professor soube de alguma maneira escolher o velho método que deu frutos. Agora, a minha neta já lê quase correctamente e espero que quando for para a escola, saiba tanto como os mais adiantados.
Existe uma grande diferença entre os livros de agora e os de então. Estes são mais apelativos e, em cada lição têm um fundo de moral.
Se, segundo julgo, cada professor escolhe um livro para a sua escola, então o da minha neta não teve o conhecimento de saber escolher.
As lições continuam, faço questão de a ensinar o melhor que sei e, na aulinha, não há avô nem neta.
Todos os dias depois do almoço eu e a minha neta temos uma aula de português. Ela tem só seis anos e passou para o segundo ano (antiga segunda classe) e, vai entrar no segundo ano, ainda com a mesma idade, pois só faz os sete em Dezembro.
No meu tempo, teria que repetir o ano pois sem as bases primárias seria impensável passar de classe. Porém, o ensino de agora segundo me apercebi é muito diferente para pior do que aquele que eu tive.
A caligrafia é péssima e a leitura pior ainda. Comecei por lhe dar lições do livro que ela teve durante o ano mas depressa me apercebi que a escolha do professor foi a pior. Resolvi então ir procurar o livro que eu tinha dado na primeira classe que o adquiri há uns anos e dar-lhe a lição por ele.
Foi o melhor que fiz: comecei do princípio desde a letra “A” até chegar às letras miudinhas.
Neste momento, sinto orgulho pois não sendo professor soube de alguma maneira escolher o velho método que deu frutos. Agora, a minha neta já lê quase correctamente e espero que quando for para a escola, saiba tanto como os mais adiantados.
Existe uma grande diferença entre os livros de agora e os de então. Estes são mais apelativos e, em cada lição têm um fundo de moral.
Se, segundo julgo, cada professor escolhe um livro para a sua escola, então o da minha neta não teve o conhecimento de saber escolher.
As lições continuam, faço questão de a ensinar o melhor que sei e, na aulinha, não há avô nem neta.