RECORDANDO
Não há muito tempo que tive de levar a minha a mulher a Castelo Branco para apanhar o autocarro que a levaria a Coimbra por solicitação de uma familiar.
A madrugada estava agradável e o sol ainda
não era nado. Esperámos algum tempo até que ele chegou. Não sei de onde vinha,
possivelmente da Covilhã ou Fundão. Poucas pessoas havia e, mesmo a cidade,
estava ainda quase adormecida.
Chegado o autocarro e, enquanto a minha
mulher se instalava, reparei numa moçoila que vinha do lado da janela. Era
muito engraçada: de braços roliços e as faces faziam inveja a uma maçã camoesa.
O autocarro começou a rodar fiz adeus à minha mulher e sorri para aquele diamante a precisar de ser lapidado.
Já de regresso a casa o sol sorriu, vendo-me sorrir também. Seria um sorriso cúmplice?
CONDE DA GARDUNHA
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