POESIA ERÓTICA COM RIMA E SEM MÉTRICA
Certo moço afidalgado,
Tendo seu membro exaltado
Como acesa fogueira,
Não encontrava maneira
De tal fogo apagar.
À mão, nem sequer pensar,
Por já estar escanzelado,
De tanto ter sido esfregado.
Estava o moço naquele anseio,
Quando uma velhinha em passeio,
Em passo firme e de olhar matreiro,
Topa aquele rubicundo altaneiro.
“Há tempo meu querido Deus,
Não vejo uma pica erguida aos céus─”
E num de repente com frenesim,
A velha fogosa pôs-se assim:
Saias ao pescoço e crica à vela.
“Vem depressa moço, vem metê-la”.
Desatinado, o moço ajoelhou
E em breve a velha empalou.
“Quero ser bem beijada”,
Grita aquela boca desdentada.
Começaram os movimentos,
Alguns até bem violentos.
E a velha que estava febril,
Gemia de gozo e dava ao pernil.
“Já não sei como isto se faz
Ensina-me tu meu rapaz!
Não sei se é para me borrar
Ou se será para eu gozar”.
E foram tantos os urros e ais
Que das árvores afugentaram os pardais.
Conde da Gardunha
Certo moço afidalgado,
Tendo seu membro exaltado
Como acesa fogueira,
Não encontrava maneira
De tal fogo apagar.
À mão, nem sequer pensar,
Por já estar escanzelado,
De tanto ter sido esfregado.
Estava o moço naquele anseio,
Quando uma velhinha em passeio,
Em passo firme e de olhar matreiro,
Topa aquele rubicundo altaneiro.
“Há tempo meu querido Deus,
Não vejo uma pica erguida aos céus─”
E num de repente com frenesim,
A velha fogosa pôs-se assim:
Saias ao pescoço e crica à vela.
“Vem depressa moço, vem metê-la”.
Desatinado, o moço ajoelhou
E em breve a velha empalou.
“Quero ser bem beijada”,
Grita aquela boca desdentada.
Começaram os movimentos,
Alguns até bem violentos.
E a velha que estava febril,
Gemia de gozo e dava ao pernil.
“Já não sei como isto se faz
Ensina-me tu meu rapaz!
Não sei se é para me borrar
Ou se será para eu gozar”.
E foram tantos os urros e ais
Que das árvores afugentaram os pardais.
Conde da Gardunha
Victor, Que Poesia Erótica Sem Rima e Sem Métrica! E que fome! Muito bem escrita e ao lê-la fez-me lembrar um pouco o Bocage. Victor, sei que és um homem muito letrado e prezo todas as tuas comunicações. És um Victor Hugo.Parabéns.
ResponderEliminarANTÓNIO A POESIA TEM RIMA.
EliminarAGRADEÇO O TEU APREÇO POR AQUILO QUE VOU ESCREVENDO. DE IGUAL MODO TAMBÉM MUITO PREZO SERES MEU LEITOR.
OBRIGADO AMIGO POR TODOS OS TEUS COMENTÁRIOS.
Respondo apenas isto:
ResponderEliminarahahahahahahahaha
É BOM RIR E TEMOS QUE APROVEITAR TODAS AS OPORTUNIDADES PRINCIPALMENTE NESTE MUNDO DEMASIADO SISUDO.
ResponderEliminarFIQUEI FELIZ POR TI.
OBRIGADO ZÉ,
Também gostei, Victor amigo!
ResponderEliminarGosto dos teus versos e da tua prosa!
Aguardo que continues a publicar a "carta a um amigo ausente"!
E... não te esqueças de continuar a publicar escritos do teu irmão que me impressionou pela positiva!
Um abraço do
António Marques
OBRIGADO MEU QUERIDO AMIGO. SATISFAREI O TEU PEDIDO.
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