O ZÉ POVINHO, DE FIO DENTAL
O Zé Povinho deixou a Tanga, para envergar o Fio Dental e sabem os meus amigos porquê? Porque já não há portugueses com tomates e, não os havendo, qualquer fio dental serve para tapar as hipotéticas vergonhas.
O Zé Povinho deixou a Tanga, para envergar o Fio Dental e sabem os meus amigos porquê? Porque já não há portugueses com tomates e, não os havendo, qualquer fio dental serve para tapar as hipotéticas vergonhas.
Prepara-se este governo que será inevitavelmente o de "MÁ MEMÓRIA", para zurzir e imolar este povo sofredor. Eis, que ele aí vem de machado em riste a fim de golpear o subsídio de Natal, aumentar a taxa do IVA em mais 2 pontos e sabe-se lá o que mais preparam. Aqui, vem mesmo a talhe de foice o rifão: "Uns comem os figos e a outros rebentam-lhes a boca". Para que uns se fartem à tripa forra há outros que chucham num caroço.
A crise em que esta nau encalhou, não adviu somente pela tão propalada crise mundial, mas por culpa também dos maus timoneiros e principalmente pelos sugadores imorais que mamaram e continuam a mamar na teta que é alimentada por todos os contibuintes.
"Eles comem tudo e não deixam nada" dizia um mestre da balada e ele lá sabia porquê.
Que destino teriam estes mamões se ainda houvesse lusitanos com eles no sítio?
Não haverá suficientes motivos para que os mais necessitados fiquem revoltados até à medula quando vem ao conhecimento os rendimentos escandalosos de certos senhores? O governo "PINÓQUIANO" não terá mecanismos, para pôr cobro a estes desvarios? Não terá a capacidade moral, para suster a "tusa" destes gananciosos? Não sentirão o minimo de vergonha que devido à sua desmesurada ambição haja compatriotas a viverem contando até ao último cêntimo a fim de governarem a sua vida? Não sentirão o minimo de vergonha saberem que enquanto eles vivem em mansões, outros habitam casas com condições infra-humanas? Não sentirão a minima vergonha que enquanto eles pôem em bancos estrangeiros o muito dinheiro que lhes sobra, a maioria do pessoal sobra-lhes muito mês sem cheta? E, então agora, são os que nada contribuiram para esta hecatombe que vão sofrer nos seus magros rendimentos? Venham os portugueses de antanho, aqueles que os tinham no sítio, mostrar a esta geração, que não devemos ser como ovelhas mansas retidas no redil aguardando o golpe de misericórdia.
Criticava-se e ainda se critica os tempos do Dr. Salazar onde havia latifundiários. Distanciado desse tempo e vendo os tempos de hoje só me apeteceria rir a bandeiras despregadas não fora a situação trágica em que nos puseram. Ora, responda-me quem souber: Nos tempos em que vivemos esses senhores deixaram de existir? Pertencem já ao passado? Ou pelo contrário, quantos a mais haverá agora? No tempo da tão vilupendiada "DITADURA" com certeza que deveria haver corrupção, admito que sim. Mas tanta como nesta democracia? Isso tenho a certeza que não. A corrupção grassa despudoradamente neste que já fora um jardim à beira mar plantado, é um fartar vilanagem e, é por via deste desnorte, que o erário público tem sofrido uma erosão galopante. E, para o refazer quem encontram mais à mão? Os mesmos de sempre, os da classe baixa e média baixa, ou seja, os que auferem menos. Eles sabem como somos mansos que o diga o Sr Ministro das Finanças que afirmou:- Os portugueses não são violentos nas suas manifestações.
Foi para este estado de coisas que os senhores capitães fizeram a abrilada de 1974? Senhores oficiais, só apearam meia dúzia e montaram dezenas. Desataram-nos a boca, para podermos falar, e quantas haverá que se abrem para comer sem terem com quê?
Se foi só para isto, muito obrigado, mas não valia a pena V.Exªs. darem~se a tanto incómodo.
Por tudo o que foi dito, é com regalo que iço meus braços bem ao alto e, com força bruta... REBIMBA O MALHO!
REBIMBA O MALHO!
ResponderEliminarE vivó velho!
Um abraço
Meu Caro Vieira Calado. Quero agradecer-lhe por ter lido a minha crónica que mais não foi do que um desabafo justo. Obrigado também pelo comentário que embora sintético eu percebi muito bem.
ResponderEliminarUm abraço e até sempre.